Bem claros, nasciam os sonhos
Entre as lágrimas e os sorrisos, nos olhos
No peal da escada, uma boneca, a embalar
Num segmento da vida, vivido no acreditar
Voavam lindos caracóis, corcéis alados
Pentes e penteados, ainda encaracolados
Na soma de vários corações amados
Carrosséis, pincéis, nos dedos livres de anéis
Queria ser princesa, não dizia os rs
O rei da Rússia, tinha que decorar
Vendia sonhos a brincar, aos dedos a dançar
Vestida de espanhola, batia castanholas
Num fatinho modesto, de uma fada do lar
Em frente à porta da Igreja, o sino a marcar
Saudades dos sonhos, saudades do lugar
Que linda menina com direito a boneca, como me
ResponderEliminarlembra outra que não teve direito a boneca.
Também adorei a poesia, me trazendo à lembrança
o bom que é ser inocente.
beijinhos linda
da rosa
Tenho uma foto parecida vestida de mulher da Nazaré, lindo poema, saudosa infância, tão longe...
ResponderEliminarUm beijinho
Sonhos moldados por lugares e memórias de um tempo embalado em caracóis de cabelo alados e onde os sonhos não eram mais que corcéis imaginados!
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