sábado, 17 de abril de 2010

Liberdade, sonho e poesia


A culpa da poesia é da caneta
Ou de uma pena, que se soltou
No voo da alma que a poisou
Solta em tinta no papel, numa veneta

Nos tempos de hoje, virou teclado
Tão depressa vai a qualquer lado
Entre o contesto o amar e a fantasia
Será esse valor, que o homem queria?

Se não houvesse pena, caneta ou teclado
Ela habitava só no corpo que a cria
Ou na coragem da dizer alto, noutra via

Sonho que se alimenta em movimento
Que se escreve em rima ou em prosa
Liberdade de expressão em sentimento


Cristina Moita

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