
Na rua do sal, presa a sufocar
Senti uma lágrima nas ondas do tempo
Numa cara triste, brilhando em tormento
Senti uma lágrima, devagar…devagar…
Colada ao rosto, não me queria deixar
Eu lavei o rosto, a tentar disfarçar
Mas ela era minha, insistia em rolar
Eu prendi a lágrima, não deixei passar
Ficou presa ao rio, que me queria afogar
Caiu na garganta, num gole de ar
Mas um pingo de água, conseguiu passar
Caiu numa folha, num sonho a voar
Levado num sopro, perdeu-se no mar
Cristina
Hoje estás para me provocar emoções!
ResponderEliminarMuito encanto neste poema!
Beijocas
sai de ti a lágrima
ResponderEliminardeixa-se semear
e nascer sorriso
nas águas do mar
há lá melhor forma
de ter sido um dia
o princípio preciso
de ser alegria?!...
ser lágrima tua
de teu rosto nascida
se for para ser sorriso
que te devolva a vida...
um beijo
(gostei daqui, deste espaço palavra poema sentidos...)
Que lindo e comovente, sigo o seu Blog sempre com prazer, mas este seu poema..."bateu bem fundo".
ResponderEliminarUm beijo
E a lágrima se fez rio, e o rio se fez mar e o mar oceano... há lágrimas que são gotas da alma...
ResponderEliminarDeixa-a rolar, não a reprimas...:-)
ResponderEliminar(Ainda bem que colocaste a foto; conheço-te por outro nome. E afinal és TU!)
Bj
Belo este teu poema de lágrima contida, mas de emoções soltas a tocar em nós.
ResponderEliminarBeijinho